Relaxa, é só uma declaração...

E por uma brincadeira besta eu sou quase que obrigada a me declarar, digo quase porque eu já estava mesmo querendo gritar o quanto eu te quero. Uma das minhas qualidades é se apegar fácil à quem eu gosto, um dos meus piores defeitos também... Sei lá, não meço carinho com o tempo e nem vontade com os dias. Eu só sinto e pronto e acabou o drama. Acabou? Que nada! 

Eu te quero a todo instante e isso me irrita demais. Muito mesmo! Caramba, tá vendo só o que o excesso de charme faz? Teu jeitinho calado e risonho me encanta, menino. Tua forma carinhosa de me xingar me mima me fazendo querer sempre mais. Tua voz grave me faz rir, e se apaixonar, e isso e aquilo e blá blá blá.

Moço, como e quando isso tudo foi acontecer? A que ponto eu (já?!) cheguei? Eu não paro de ouvir aquela música sobre o mar e a praia, ela me faz lembrar você; eu gosto de relembrar o teu cheiro, o teu olhar torto pro meu lado e a tua paciência totalmente impaciente no trânsito. Acho que pra um primeiro dia eu até que me senti bastante protegida ao teu lado. 

O teu jeito meio (mentira, totalmente) louco é familiar pra mim, eu também sou assim. Ou quase. Ou não. Quem sabe. Sabe como é né, é tudo um Grande Talvez.

Eu gosto desse medo que eu sinto, eu quero ter medo, quero ter a teimosia maior e a coragem melhor. Eu quero, você não?

Arriscar. Tá aí uma coisa que eu tenho andado feito nos últimos anos: me arriscando. Aprendendo, teimando, lutando e pirando. A “bondade” estampada nos olhos dos outros andou me enganando. Não me engana não... Você pode ser mau, mas seja bom, por favor.