23/02/2015

365


Tão bom quando um ciclo termina e outro se inicia, quando coisas ruins se dissolvem no vento feito fumaça, quando a vida sorri e te encoraja. Tão maravilhosa a euforia no peito depois de um beijo, um aceno ou desejo fácil após olhar esses olhos escuros e tão cheios de sonhos promissores à dois e, depois, à quatro. À cada manhã acompanhada de um bom dia, um novo motivo para se apaixonar cada vez mais pelo mesmo homem alto de rosto sério e sorriso fácil que me acompanha em cada passo que eu dou, que vibra com cada vitória minha/nossa e entristece junto nas dificuldades. Tudo isso há exatos 365 dias de muitos ciúmes e saudades.

Meu corpo, já acostumado com o dele, não sabe mais ficar longe do aconchego daquele abraço com cheiro gostoso de perfume já pertencente à pele. O carinho feito no meu rosto vindo de suas mãos sempre quentes acalma qualquer dia corrido, embora as horas continuem voando enquanto estamos juntos. O arrepio causado pela barba rala no meu pescoço relaxa quaisquer músculos por todos os meus cento e setenta centímetros de comprimento. A voz calma, quase sussurrada, contando as novidades, planejando o futuro ou idealizando um sonho, faz com que a vida pareça simples e mostra que tudo é realmente possível. O beijo longo e lento congela o tempo. E a junção de todos esses momentos e sentidos faz da minha rotina um exemplo de felicidade verdadeira; ninguém imagina o quão grata sou por isso, por essa sorte, por essa vida, por esse homem. Por esse meu homem. Tão meu, tão eu. 

As diferenças fizeram da gente complemento, enquanto as semelhanças nos aproximaram feito ímã. Enquanto eu viver, seja aqui ou em outra vida, quero que seja com você.

 Em cada fotografia nossa, uma lembrança. Em cada lembrança, uma história. Em cada história, uma prova de amor e, com isso, a certeza de um sim cada vez mais feliz, cada vez mais nós. E é por essas e outras que eu digo e repito: Meu amor é todo teu, Dengo meu.

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