A realidade é uma droga. Ela nos faz parecer dramáticos, confusos, imbecis.
As semanas vão passando mas mesmo
assim parece que o ano está demorando o triplo do tempo que deveria levar pra acabar.
2013 começou tão bem. Ainda consigo me lembrar da contagem regressiva para os
fogos na virada de ano. Se eu me concentrar posso até sentir teu abraço me
envolvendo nos teus braços e o barulho das nossas taças selando a nossa
promessa. Você ainda lembra dela (?). Eu havia feito três pedidos naquela
noite. E você? Pena que o ano tá acabando lentamente de uma maneira tão ruim.
Eu nunca fui de correr atrás das
pessoas que me fizeram algum tipo de mal; eu sinto uma vontade louca de ir
correndo pra sua casa procurar abrigo, longe de todo o mau. Eu me humilho
demais pra uma pessoa que vai e vem na minha vida. Culpa minha. Eu não sinto
aquela necessidade de te ter todos os dias para o resto da minha vida. Eu só
sei que preciso de você presente nos meus melhores e piores momentos, fazendo
parte da minha história. Isso parece ser parecido, mas eu juro que é diferente.
Antes você costumava me inspirar
a escrever textos doces, daqueles que todo mundo tem vontade de receber um dia.
Eles eram dedicados somente à ti. Agora, olha só o mau que você me trouxe junto
com esse teu jeito meigo e protetor. Bom, pensando agora, talvez nem tão
protetor assim.
Eu não me importo de te ver sendo
feliz com outra pessoa, nem ligo se te encontrar no cinema com uma nova “amiga”.
Isso é normal. Agora só não me faça ter que te ver, ouvir ou saber que você
está andando com aquela que ocupa o último lugar na minha lista de gente-inconveniente.
Na nossa cidade há tantas outras pessoas interessantes... porque tinha que ser
justo com essa? Não importa se é só amizade ou não. Isso machuca de qualquer forma,
mas que se dane, né. Talvez eu mereça mesmo passar por isso pra ver se aprendo
alguma lição que você queira me ensinar.
Eu odeio ter que ver você querendo ser uma pessoa totalmente diferente daqui você é! Eu tenho desprezo em conhecer esse monstro que você cria ai dentro, é só das uma brecha que você deixa-o escapar.
Todo mundo tem o seu ponto de
invulnerabilidade, acredito que o meu seja o fato de eu ser um livro aberto,
onde qualquer um pode ler e descobrir os meus choros, meus medos, conquistas e
sorrisos. Qualquer um pode achar que eu sou corajosa em deixar tudo tão
explícito, mas eu não sou. Eu tenho pânico disso. Sei lá, vai que algum maluco
chega querendo bagunçar tudo, querendo apagar linhas, rasgar folhas, riscar
versos. Você deve imaginar como que eu ficaria, como que eu estou ficando.
P.s: ...
É horrivel um amor não correspondido, ou a "tal" pessoa não sentir o mesmo que a gente sente por ela. A dica que eu dou é tentar seguir em frente e conhecer coisas novas.
ResponderExcluirConhecer as coisas novas... Bem lembrado!
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