10/09/2015

O último homem do mundo


Faz dezoito meses que comecei a namorar a maior certeza dos últimos dezoito anos da minha vida. Eu disse sim para a meta de relacionamento que eu tinha em mente sem nem ao menos saber que as coisas seriam do jeito que são. 

Desse tempo pra cá sorri, confessei meus problemas, gritei da janela do carro em movimento o quanto o amo, chorei de alegria, me enciumei mil e duas vezes, briguei, me surpreendi, me entreguei por partes até virarmos um inteiro e descobri que, pra mim, ele é o último homem do mundo. O qual eu quero dar o bem para que nós dois tenhamos o bem. O homem que, no meio de tantos outros, se tornou único diante dos meu olhos, sem que eu meça esforços para isso acontecer. 

Me cativa dos pés à cabeça. Do olfato ao tato, paladar... Eu só quero e espero que a vida seja bondosa conosco. Que o tempo aconteça para que as conquistas cheguem, mas que não exista tempo quando precisarmos ficar à sós. 

Por mim, a gente moraria numa casa pintada à lá aquarela, de porta vermelha e piso de madeira, com tapete felpudo, um husky gorducho e eu continuaria aqui, vivendo cada novo dia com ele como se fosse sempre o primeiro.

2 comentários:

  1. Que texto lindo! Cara, sério. Adorei.
    "Eu só quero e espero que a vida seja bondosa conosco. Que o tempo aconteça para que as conquistas cheguem, mas que não exista tempo quando precisarmos ficar à sós. " Essa parte <3 <3
    Adorei seu blog. Sucesso!

    http://theysconfident.blogspot.com

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