Distraída na aula, coloquei Ed Sheeran para
tocar; ele canta o que eu gostaria de te falar, aliás, o que eu sempre irei
querer dizer pra você. “Kiss me like you wanna be loved”. Só isso, ou tudo
isso.
A aula aqui é de Físico-Química, mas a única
fórmula que me interessa é a de nós dois. Simples. Bonita. Boa. Feliz. Você +
Eu = Carinho, confiança, sexo e beijos. Não tem como eu conseguir conviver com
a tua ausência daqui em diante. Sei que isso é brega, e sei que você não é
muito fã de “melosidades”, assim como também sei que é o homem mais sentimental,
verdadeiro e misterioso que já conheci. Quanto mais aprendo sobre você, mais
percebo que de nada sei. Meu bem, pode considerar-se um ótimo exemplo da
expressão “Fulano é uma caixinha de surpresas”. Eu amo isso, não me canso
disso.
Perdoe-me por tirar teu sono com uma preocupação
vã. Essa nunca fora minha intenção, juro pra ti. Mas, lembra quando éramos
apenas amigos e de vez em quando eu dizia que tinha algo para lhe falar, mas não
sabia se era o momento certo? Eu tinha
medo que minhas três palavrinhas fossem mal recebidas por você. Mas numa dessas
vezes, tu disseste que sentia que nós dois tínhamos a mesma vontade de dizer a
mesma coisa, mas que nenhum dos dois falava pelo mesmos motivos; e um deles,
era o medo da rejeição. E então, depois de pensar pouco e não me arrepender nem
um tiquinho, eu disse o “eu te amo” mais confiante de todos. Me tremi toda do
lado de cá, e você, sorriu do lado de lá. Reciprocidade total.
Hoje, sinto tudo isso de novo, só que desta vez a
coisa toda é um pouco mais séria... Mas eu não aguento mais, não me contento em
guardar isso só pra mim, quero que você saiba também. Eu acho que... acho
que... eu... Meu Deus! Isso dá medo, muito medo! Me sinto uma ceguinha tendo
que atravessar uma movimentada avenida onde os carros são feitos de amor não correspondido
por igual, e a morte num possível atropelamento, feita de dor de: cotovelo, de
coração, de alma, de tudo que for sentimental e que dói. Preciso de alguém que
pegue na minha mão e me leve para o outro lado da pista. Alguém que me faça se
sentir cuidada e amada, até o final da rua. Ou da vida. Mas o sinal precisa
primeiro fechar para que eu possa descobrir se há alguém disposto a me ajudar.
E por sinal eu quero dizer arriscar. Então lá vai: Eu acho que eu amo mais você
do que eu.
Respira.
Eu disse que isso é brega, romântico demais,
fofo (convenhamos, eu sou uma fofa, né?). Entendo que você é homem e, bom,
homens não são tão sentimentais quanto nós mulheres. O cérebro de vocês
trabalha melhor o lado lógico, e o nosso, o sentimental. A ciência tá aí para
provar. Dia desses li em algum lugar o seguinte: F. Pessoa dizia que toda carta
de amor é ridícula, se não for ridícula, não é uma carta de amor. Agora me diz,
o que pode ser mais ridículo do que amar mais outra pessoa do que você mesmo? E
olhe que isso aqui nem é falta de amor próprio, hein!
QUE TEXTO NINDO *-*
ResponderExcluirtá meio pesado nao acha?
ResponderExcluirNão... Não posso parar no tempo, minha escrita precisa acompanhar o meu amadurecimento, ué.
Excluir