27/05/2014

Esse aqui eu quero que você leia


Distraída na aula, coloquei Ed Sheeran para tocar; ele canta o que eu gostaria de te falar, aliás, o que eu sempre irei querer dizer pra você. “Kiss me like you wanna be loved”. Só isso, ou tudo isso. 

A aula aqui é de Físico-Química, mas a única fórmula que me interessa é a de nós dois. Simples. Bonita. Boa. Feliz. Você + Eu = Carinho, confiança, sexo e beijos. Não tem como eu conseguir conviver com a tua ausência daqui em diante. Sei que isso é brega, e sei que você não é muito fã de “melosidades”, assim como também sei que é o homem mais sentimental, verdadeiro e misterioso que já conheci. Quanto mais aprendo sobre você, mais percebo que de nada sei. Meu bem, pode considerar-se um ótimo exemplo da expressão “Fulano é uma caixinha de surpresas”. Eu amo isso, não me canso disso.

Perdoe-me por tirar teu sono com uma preocupação vã. Essa nunca fora minha intenção, juro pra ti. Mas, lembra quando éramos apenas amigos e de vez em quando eu dizia que tinha algo para lhe falar, mas não sabia se era o momento certo?  Eu tinha medo que minhas três palavrinhas fossem mal recebidas por você. Mas numa dessas vezes, tu disseste que sentia que nós dois tínhamos a mesma vontade de dizer a mesma coisa, mas que nenhum dos dois falava pelo mesmos motivos; e um deles, era o medo da rejeição. E então, depois de pensar pouco e não me arrepender nem um tiquinho, eu disse o “eu te amo” mais confiante de todos. Me tremi toda do lado de cá, e você, sorriu do lado de lá. Reciprocidade total.

Hoje, sinto tudo isso de novo, só que desta vez a coisa toda é um pouco mais séria... Mas eu não aguento mais, não me contento em guardar isso só pra mim, quero que você saiba também. Eu acho que... acho que... eu... Meu Deus! Isso dá medo, muito medo! Me sinto uma ceguinha tendo que atravessar uma movimentada avenida onde os carros são feitos de amor não correspondido por igual, e a morte num possível atropelamento, feita de dor de: cotovelo, de coração, de alma, de tudo que for sentimental e que dói. Preciso de alguém que pegue na minha mão e me leve para o outro lado da pista. Alguém que me faça se sentir cuidada e amada, até o final da rua. Ou da vida. Mas o sinal precisa primeiro fechar para que eu possa descobrir se há alguém disposto a me ajudar. E por sinal eu quero dizer arriscar. Então lá vai: Eu acho que eu amo mais você do que eu.

Respira.

Eu disse que isso é brega, romântico demais, fofo (convenhamos, eu sou uma fofa, né?). Entendo que você é homem e, bom, homens não são tão sentimentais quanto nós mulheres. O cérebro de vocês trabalha melhor o lado lógico, e o nosso, o sentimental. A ciência tá aí para provar. Dia desses li em algum lugar o seguinte: F. Pessoa dizia que toda carta de amor é ridícula, se não for ridícula, não é uma carta de amor. Agora me diz, o que pode ser mais ridículo do que amar mais outra pessoa do que você mesmo? E olhe que isso aqui nem é falta de amor próprio, hein! 

3 comentários:

  1. tá meio pesado nao acha?

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    1. Não... Não posso parar no tempo, minha escrita precisa acompanhar o meu amadurecimento, ué.

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